Em evento de inauguração dos novos estúdios do Centro de Mídias SP (CMSP), o Secretário da Educação Rossieli Soares e o Vice-Governador de São Paulo Rodrigo Garcia anunciaram uma série de mudanças que beneficiarão o quadro de funcionários da rede estadual de ensino de São Paulo.

“…A ideia também é fazer essa revisão de carreira como processo de valorização dos nossos agentes de organização escolar”, declarou Rossieli Soares.

Todos os funcionários desse cargo ou melhor do QAE necessitam de aumento salarial, melhorias na carga horário, entre outras coisas relacionadas ao dia-a-dia do trabalho. Sem contar aos temporários que não têm direito algum ao Iamspe.

“Percebemos que algumas coisas deviam ser corrigidas, eu acho que a dinâmica mudou e nós precisamos de mais flexibilidade. E isso é algo da Secretaria da Educação, tomar esse tipo de decisão, você não pode ter proibições legais que te inibem de ter liberdade de fazer aquilo que é melhor”, afirmou Rodrigo Garcia.

Incrível que na hora de nomear os aprovados não existe essa euforia de lutar por liberdade, apenas para correr atrás de fazer contratos ou prorrogar os que já estão vigentes, considerando que há concurso vigente e os aprovados estão no aguardo da nomeação e ano que vem 2022 é o último ano. Ah! ainda tem isso, que para aqueles que não se recordam, o governo escondeu para debaixo do tapete 8 meses, que foi o congelamento da contagem por conta da pandemia. É só enganação atrás de enganação.

Entre as principais alterações estão o pedido da prorrogação do contrato dos agentes de organização escolar (AOEs) e dos docentes categoria O.

Atualmente, 1.352 AOEs da rede pública estadual têm contrato com vencimento em outubro. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) propõe a prorrogação por um ano destes contratos e a permanência dos agentes que hoje estão contratados.

Nessa parte da reportagem nota-se que não há a maior vontade de lutar pelas nomeações, que para eles o contrato temporário é o sonho de qualquer aprovado em um concurso. Ressalto ainda, esse cargo é mega rotativo, então não há motivo para fazer festa com a cara dos aprovados, como se esse cargo foi o top das galáxias. Claro que o cargo não é ruim, o que acaba estragando é o pouco salário e principalmente o não reconhecimento do cargo, pois o governo só viu esses funcionários no período da pandemia, porque na hora da entrega de materiais, recebimento e toda a organização escolar é o AOE que faz e não o professor.

A carreira do Agente de Organização Escolar será reelaborada, por meio de projeto de Lei, com ênfase em uma base pedagógica.

Eis a questão será que também haverá o pensamento no funcionário?

Veja abaixo as postagens na rede social da SEE-SP, para quem acha que é mentira.

Vale ressaltar que com isso a chamada para efetivos fica cada vez mais difícil de acontecer, mesmo sabendo que há 15.000 cargos vagos de Agente de Organização Escolar.

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