Ouviu-se falar que a voz do povo é a voz de Deus, aliás, é um ditado mais do que antigo, e até chega ser uma verdade, muitas vezes o que a maioria enxerga e propõe acaba tendo resultado positivo, porém na hora de votar vem sendo complicado e o povo vai se enganado…
Certo dia eu fui a uma barbearia, o barbeiro é um cidadão comum que faz corte de cabelo e barba, e quem vai ao cabelereiro ou barbeiro sabe como é, ele sempre puxa algum assunto, e a conversa da vez foi a tal volta às aulas na pandemia, o assunto por si só já é assombroso, ninguém tem dúvidas que a escola pública não tem estrutura física e nem estrutura funcional para voltar a funcionar esse ano, o governo antes de pensar em abrir a escola tem que analisar como ela estava antes de fechar, aí entra vários fatores, salas de aula lotadas, poucos funcionários de apoio escolar, poucos funcionários da limpeza, falta de professores, banheiros com poucos sanitários, escola sem acesso para o deficiente, ou seja, dezenas de déficits a serem corrigidos, após essa correção, aí sim devemos dialogar no sentido de abrir a escola, ou será que essa pandemia não serviu para nada? Será que os governantes não aprenderam nada com a pandemia?
E durante o trabalho e o barbeiro disse:
– Olha, eu acho que a escola retorna esse ano viu!
– É mesmo, e porque acha isso? (eu disse)
– O governo federal enviou uma verba, e o Estado precisa gastar tudo senão o dinheiro volta e João Doria não vai conseguir roubar. (respondeu)
– Caramba! Como seria isso? (perguntei)
– É simples, Doria superfatura as notas das coisas, por exemplo, uma máscara que custa 5 reais, fazem uma nota que custa 15 reais, mas na verdade pagaram 5, os outros 10 são divididos entre eles. (respondeu)
– Hum, faz sentido! (respondi)
Esse pequeno diálogo é o que mais ou menos o povo pensa sobre essa volta às aulas na pandemia, uma maneira de conseguir desviar dinheiro, pois nada justifica o retorno às aulas em 2020 de maneira atabalhoada, faltando menos de 3 meses para o término do ano letivo, a não ser a teoria do barbeiro.
Imagina-se que o governo do Estado já tem o dinheiro disponível e precisa gastar a todo custo até o final do ano, daí junta-se João Doria e os 40 ladrões e cobram insumos superfaturados, e isso realmente acontecer não vai dar em nada. Isso me lembra muito a velha história do “rouba mais faz” é o antigo malufismo paulista, pode roubar desde que faça algumas obras.
A comunidade ainda está muito assustada com o retorno às aulas, mesmo com a mídia a todo tempo bombardeando de informação que a vacina já está, praticamente, pronta, pois o que da a entender é isso, e toda essa situação nos parece muito mais política do que vontade de salvar a população, a vacina é só uma promessa, é uma peça publicitária para ganhar simpatizantes, Doria e seu Coronavac vai salvar a nação do vírus que é o grande vilão do mundo, talvez fosse verdade se a pandemia não fosse política.