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Concurso Público PEIF 2022, como será a prova discursiva?

Domingo teremos prova para Professores de Educação Infantil e Ensino Fundamental (PEIF) da Prefeitura de São Paulo. A prova será composta por 60 questões de múltipla escolha e um estudo de caso com duas questões.

Não é novidade que a FGV sempre faz provas difíceis, a última do dia 08 de janeiro está cheia de reclamação nesse sentido, e que a banca pegou pesado demais.

Das grandes preocupações que os candidatos tem a maior delas é a prova discursiva, é o estudo de caso.

O candidato primeiramente não deve confundir estudo de caso com redação dissertativa argumentativa, ela terá perguntas que exigem respostas objetivas, elas não precisam ser longas, só precisam responder o que está sendo perguntado. Vejamos as orientações no edital:

11.3. A Prova Discursiva será composta por 2 (duas) questões discursivas, sendo uma questão sobre estudo de caso e outra de conhecimentos específicos, valendo 50 (cinquenta) pontos cada questão.

11.4. A questão Discursiva deverá ser redigida em até 20 (vinte) linhas.

Observe no item 11.4 que a banca organizadora pune quem escreve demais, seja sucinto, objetivo e responda à pergunta!

Procurei na internet por um espelho que correção, e encontrei esse:

Observe que a atribuição de pontuação é referente as respostas que o candidato coloca, em vários pontos eles colocam a palavra “sucinta”, ou seja, espera que o candidato seja breve em seus apontamentos e vá direto a resposta, sem encher linguiça!

Também podemos observar que a escrita e a estrutura da redação não importam tanto, eles têm poucos pontos, 2 de 30, ou seja, 6,7% da nota, portanto não se preocupe se não estiver “escrevendo bem”, o que importa é o que você sabe sobre o assunto.

Para procurar entender como pode vir a prova discursiva do dia 15, recorri a análise da prova do dia 08, vejamos a imagem:

Vamos relembrar o item do edital:

11.3. A Prova Discursiva será composta por 2 (duas) questões discursivas, sendo uma questão sobre estudo de caso e outra de conhecimentos específicos, valendo 50 (cinquenta) pontos cada questão.

Pela lógica esse foi o estudo de caso. Não vimos nele uma situação acontecendo numa sala de aula, nem nada do tipo, mas percebemos o enfoque em saber se o candidato tem conhecimento de legislação, sobretudo conhecimentos sobre a Política Nacional de Educação Especial da Perspectiva da Educação Inclusiva.

No primeiro item a banca explora o conhecimento da Política Nacional, perguntando medidas que constam no documento.

No segundo item (que acho o mais complexo) ele pede para o candidato fazer um link ente a Política Nacional de Educação Especial da Perspectiva da Educação Inclusiva com os direitos humanos.

No terceiro item fica um pouco mais tranquilo, não querendo dizer que seja fácil, pois pede uma prática pedagógica, como você pode trabalha a educação inclusiva dentro da sala de aula.

A segunda questão é específica, a prova que tenho é de Artes, e veio assim:

Veio um questionamento específico da matéria, mas podemos analisar como vieram as perguntas:

Item 1 pede para analisar a função do professor no tema abordado, acredito que pode acontecer o mesmo com o PEIF.

Item 2 pede uma explicação sobre o conteúdo que está sendo discutido.

Item 3, mais uma vez, pede uma prática pedagógica, e acredito que na prova PEIF essa segunda questão pode vir assim também.

Não vou dizer que é fácil, é muito tranquilo a gente olhar assim de fora com a prova já aplicada, porém é que não sabemos como será no momento da prova, e se realmente vem questões que dominamos, por exemplo, na questão 2 pode vir, um desses temas:

Eu vou arriscar meu palpite, alfabetização na área de Linguagens, atualmente é uma grande tarefa que a cidade de São Paulo precisa enfrentar, pois ainda há reptícios da má formação que a pandemia nos trouxe, sobretudo na alfabetização.

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