Dos estudantes matriculados em Licenciaturas apenas 1/3 concluem o curso. Apagão de Professores próximo!
Neste ano de 2024, o tema “apagão de professores” vem sendo pautado pela imprensa nacional. “Apagão de professores: a maioria dos estudantes de licenciatura desiste da carreira docente antes da formatura”, diz a revista Carta Capital, de 31 de janeiro de 2024. “Educação no vermelho: pesquisa indica possível ‘apagão de professores’”, jornal Super Notícia, de 2 a 9 de fevereiro de 2024.
A expressão ‘apagão’ é uma analogia à crise nacional de energia elétrica ocorrida no governo FHC, entre 2001 e 2002, e alude à ideia de faltar algo, no caso, o professor nas escolas. O “apagão de professores”, do mesmo modo que o apagão da energia elétrica, não é um fenômeno novo no Brasil!
Não faltam vagas nos cursos de formação de professores. Ao contrário, os cursos gratuitos de licenciatura nas universidades públicas registram baixa procura e elevada evasão (aproximadamente 58%, em 2022). A razão dos concluintes em relação aos ingressantes é baixa: aproximadamente um terço conclui o curso. No curso de Matemática, por exemplo, em 2013, a razão dos concluintes, em relação aos ingressantes de 2010, era de 33,7%”.
Baixa atratividade
A educação superior, em geral, tem despertado baixa atratividade: dados de 2024, alarmantes, revelam que menos da metade dos concluintes do ensino médio das escolas públicas se inscreveu no ENEM.
São fatores importantes os baixos salários e excessiva contratação temporária de professores, que em algumas redes estaduais e municipais correspondem à quase totalidade dos docentes – em flagrante descumprimento do artigo 37, da Constituição Federal de 1988, que exige o concurso público. Aliados a outros fatores, como violência e péssimas condições de trabalho nas escolas, agravam a situação e sinalizam ao futuro candidato a professor: não há boa perspectiva de carreira no magistério!
As condições de exercício profissional do professor (contratação, remuneração, carreira e condições de trabalho do magistério, sobretudo nas escolas públicas, que recebem mais de 80% da matrícula na educação básica) determinam a falta de atratividade do magistério na educação básica. Acarretando baixa procura e evasão nos cursos de licenciatura, assim como a futura desistência da profissão, no caso dos que chegam a concluir a licenciatura.
A roda vai girando no vazio, movida pelas contratações temporárias de estudantes de licenciatura, que, se não se evadirem, ao se formarem não irão encontrar meios de ingressar na carreira, pois carreiras não há, mas apenas contratações temporárias. Ou seja, ocupações provisórias e com baixos salários.
A superação dessa situação requer medidas concretas no sentido de se promover a efetiva valorização da carreira do magistério (admissão somente por concurso público, para lecionar somente a disciplina para a qual é habilitado, com salário compatível, progressão na carreira, dedicação exclusiva a uma escola e condições adequadas de trabalho nas escolas).
A política do piso salarial nacional dos professores, instituída por lei, em 2008, não solucionou a questão salarial e de carreira do magistério. É necessário que a carreira do magistério da educação básica seja alçada, efetivamente, à condição de uma Carreira de Estado, para que usufrua de padrões dignos de contratação, de remuneração e de progressão na carreira, estabelecidos nacionalmente.
Fonte: Brasil de Fato – Minas Gerais.
Anônimo
Tem professores sem trabalhar eu mesma sou uma delas o problema é que o mercado não está contratando
Tenho pedagogia e várias pós há 5 anos buscando vaga e não consigo não querem profissionais com mais de 40 anos
Anônimo
Exatamente. Sou professora, passei em dois seletivos de cidades do interior (um em primeiro lugar, outro em quarto) e pessoas que estavam muito abaixo de mim na classificação estão trabalhando, já eu, nunca fui chamada.
Anônimo
É uma vergonha a gente se lascar 4 anos na faculdade pra depois ser professor e ganhar 3000 reais por mês. Tomara que ninguém faça licenciatura mesmo. Pro governo aprender valorizar esses marginalizados profissionais de nível superior.
Anônimo
Nem o governo, nem empregadores particulares nem a sociedade valorizam o professor . Daí..
Anônimo
É verdade o estado não nos valoriza como profissionais .é faz de tudo para prejudicar mais ainda a vida dos contratados. Uma vergonha.
Anônimo
O Que me deixa desanimado é que o piso parece que não é respeitado no Brasil. Vejo também em muitas regiões a dificuldade de contratação e por questões politicas muitos estão lá trabalhando e outros que tem a formação não consegue entrar por que não votou no prefeito municipal.
Anônimo
NÃO ENTREM PARA SEREM PROFESSOR,A FALTA DE RESPEITO É ALARMANTE, ALUNO AO FINAL DE CADA ANO AVALIA O PROFESSOR, EM ESCOLAS DE ENSINO INTEGRAL.
O ÚLTIMO CONCURSO MUITOS PROFESSORES FICARAM À MERCÊ DE PANELINHAS DE DEs, NO ESTADO DE SÃO PAULO.
CIJA A QUAL SEGUIA SE ESSE LEMA :
-VOCÊ É MEU CONHECIDO ,OFERECEMOS LHES AULAS.
FORAM TIRADOS 4 PONTOS DA MÉDIA DO CONCURSO DA VUNESP, PORQUE O SENHOR SECRETÁRIO QUEM IMPÔS COMO SERIA OS CÁLCULOS.
PARA NO FINAL ACEITAR PROFESSORES QUE ZERARAM NA PROVA DE VÍDEO AULAS, POR FALTA DE ATENÇÃO AO LER UM EDITAL. (2023 ,AGOSTO).
PROCUREM
IGNORANDO AQUELES QUE TIVERAM EXCELÊNCIA EM SUA NOTAS E CLASSIFICAÇÃO.
NADA FOI FEITO.
O PROFESSOR É MUITÍSSIMO DESVALORIZADO PELAS CLASSES POLÍTICAS.
PÉSSIMOS SALÁRIOS,SERVIÇOS ANÁLOGO, SEM FALAR NAS CONDIÇÕES DE TRABALHO.
Anônimo
As condições de trabalho são degradantes e o pessoal mais novo se assusta e vai embora a vez que já trabalham em outra profissão.
Anônimo
Terminei minha Faculdade de pedagogia em 2016, fiquei mesmo sendo professor particular, dando aulas de reforço, até o sexto ano domino todos os conteúdos, agora já tenho 53,anos, não ingressei em nenhuma Escola,, mais tenho experiência em e conhecimento de várias disciplinas…Mas a situação do professor é alarmante.. .Muita desvalorização… .
Anônimo
Ser professor no Brasil e o mesmo querer ser padre em País Muçulmano.
Anônimo
Eu acho é excelente! Quero que a maioria dos estudantes procurem outros cursos. E que faltem mesmo professores! Governos não valorizam a classe dos professores
Anônimo
Eu também!
Anônimo
Tomaaaa! Que faltem mais professores no mercado! E os professores que estão atuando são frios, não se mobilizam a lutar pelos seus direitos, principalmente os que moram na capital
Anônimo
A questão que deveria ser preocupante é a desistência de bons professores, por péssimas condições de trabalho, e um salário indigno.
Anônimo
Coloquem esses políticos safados para lecionarem, assim vão ter noção do que é sala de aula. O Zema por exemplo.
Anônimo
O Piauí está a mais de 10 anos sem concurso na educação, o governador Wellington Dias do pt, arrebentou a educação do estado do Piauí, tirou vários direitos adquirido dos professores e agora o atual governador Rafael está enterrando o que sobrou.
Anônimo
Faltou médicos…o PT criou a infeliz ideia de trazer médicos cubanos para ocupar nossos melhores cargos e salários. Faltará professores.. e agora José?
Anônimo
Sou professora nas redes Estadual e Municipal. Estou aposentando em uma das redes. Nenhuma surpresa. Não querem professores qualificados. O que o sistema está fazendo é doutrinar. Colocando “tomadores de conta”. Sempre haverá sonhadores, mas para quem está começando uma carreira NÃO RECOMENDO.
Anônimo
Cedam vagas para licenciaturas nas universidades públicas, sem precisar disputar um Enem que só poderosos passam; em contrapartida, cobrem mais dos alunos desempenho durante o curso, inclusive, sujeitos a reprovações; logo teremos uma enxurrada de candidatos matriculados.
Anônimo
Situação degradante. NÃO RECOMENDO.
Anônimo
Sério isso!
Anônimo
O adianta o governo dar incentivos… se o aluno vê diariamente a luta dos professores ? Neste momento a luta de São Paulo, Paraná e nas federais…se tem greve e movimento e porque não está bom. Os alunos não são cegos e nem surdos.. quem é cego e surdo é o governo.
Anônimo
Comecei a graduação em pedagogia mais pelo visto tenho que parar meu Deus que país é esse onde os governantes na sua maioria só se envolvem em escândalo temos que aprender escolher no voto
Anônimo
Estou terminando minha licenciatura em Matemática pelo IFSP -SP, atualmente atuo como contratado temporário no Estado de SP, famoso categoria O, enfim, estou desanimado com a profissão, sem perspectiva de concurso, sem progresão de carreira, sem estabilidade, somente contratos temporários, só vou terminar minha licenciatura pq estou no ultimo ano, mas assim que terminar vou fazer outro curso, algo ligado a técnologia, pois é impossível ser professor nesse Estado de SP, somos atacados diariamente, espero é que não tenha mais professor daqui uns 10 anos, sugiro que quem esta fazendo licenciatura, pode até ter sua experiencia em sala de aula, você vera a realidade é um inferno e sem perspectivas, eu estou convicto que mudarei de profissão.
Se vc for novo ainda da tempo, saia do estado.
Anônimo
Quem quiser experimentar o quão estressante é trabalhar como professor, vá e sinta por si o que é ficar no meio de uma fogo cruzado onde tudo o que acontece é jogado nas costas do professor. Pode ser que vez ou outra surja um encanto, uma esperança, um brilho no olhar, mas isso oscila muito e logo você é confrontado com a realidade caótica que é uma sala de aula no Brasil. Você deve satisfação a todos (mas ninguém deve respeito a você): gestão, pais irresponsáveis e insuportáveis, sociedade que acha que você é um otário incompetente e trata uma categoria inteira como se todos fossem iguais. Você vai se deparar com a moralidade e o valor do conhecimento na vida humana se esvaindo em meio a um ambiente que mais parece uma prisão do que um lugar de crescimento intelectual e social. Dizem que a escola tem uma função social de interação indispensável entre as crianças. Eu discordo, porque de maneira geral é um ambiente gerador de muitos conflitos em vez de uma ambiente de laços. Eu sou uma professora jovem e digo que não importa o seu potencial e disposição, cedo ou tarde você entrará num looping de frustação com empolgação típico de uma fantasia.
Anônimo
CONTINUANDO…
Sim, sei que em todas as profissões há as suas mazelas, nada é perfeito, o trabalho dá trabalho, no entanto, estar em uma sala de aula é tipo um acorrentamento da mente de um ser humano que tem limites e precisa respirar. É um luto eterno você querer sair e ficar ao mesmo tempo. E os alunos? O que eles querem da vida? Os pequenos da educação infantil estão numa realidade infeliz, sem limites, sem educação, extremamente agitados, chutam o carrinho e a bola empurram, tudo às avessas, pais que precisam ser colocados em seus devidos lugares como responsáveis por seus filhos. Os adolescentes parecem zumbis conectados a lixos digitais, sem perspectivas originais e que na sala de aula passam o tempo a produzir nada e a humilhar professores que ousam mostrar a eles que eles têm deveres também, não só direitos.
Anônimo
FINALIZANDO: Enfim, eu sempre serei uma professora. Não preciso estar em um local com estrutura precária, arquitetura de um presídio e achar que isso é o que faz de um professor ser o que é, porque infelizmente para aguentar tanta patifaria e ainda ficar implorando por ordem não pode ser justo em lugar algum.
Anônimo
Em São Paulo, o professor tem que ser observado pelo diretor enquanto dá a aula. ALém disso, é obrigado a usar slides já prontos (de qualidade duvidosa), lidar com várias plataformas que demandam muito tempo, assistir ATPCs que não acrescentam muito, lidar com turmas de mais de 40 alunos, enfim, é desestimulante!
Anônimo
Nosso país nunca valorizou o trabalho docente de qualidade dos mestres…