Nos grupos voltou à tona o assunto de homologar o concurso para depois fazer a aferição durante o processo de convocações, aliás, esta é uma ideia que inicialmente eu defendi para a prefeitura conseguir homologar o concurso antes do período eleitoral, até porque isso acontece com cargos de concursos anteriores.

Homologar para depois aferir parece, realmente, ser a melhor saída no momento, para a maioria das pessoas isso é ótimo, a possibilidade de nomeações esse ano é real, porém com um número baixo de nomeações no início, conforme eu expliquei num vídeo que fiz no Youtube “ATE 2019, Nomeações semana que vem, será mesmo!?”

Entretanto essa homologação sem a atualização da classificação definitiva no que diz respeito aos cotistas, visto que 237 ATE cotistas precisarão passar por aferição presencial, a prefeitura assume um risco alto de ser processada em caso de indeferimento do pedido pelo candidato em ser cotista.

Vamos imaginar uma situação; um cotista foi convocado para escolha de vagas na condição de cotista e não como representante da ampla concorrência, a pessoa escolhe a vaga, faz todo o procedimento, gasta dinheiro com exames médicos e não passa na aferição, o prejuízo será só dele, eis uma das maiores complicações, e se a pessoa para ampla e demorar muito pra chegar ao número dele, os exames médicos anteriores estão valendo ainda? E se der apto na primeira avaliação médica e inapto na segunda avaliação, eis o tal dos dois pesos e duas medidas, um médico fala uma coisa, outro diz outra. Pensando no ponto de vista de reprovações nos exames médicos parece muito perigoso a homologação sem o resultado da aferição presencial.

Como vai ou pode funcionar isso

A ideia da homologação antes do processo de aferição é o seguinte; a prefeitura faz a convocação para escolhe de vagas, mas quem for cotista que estiver na escolha e precisar ser avaliado presencialmente precisa passar pela aferição, caso seja aceito seu pedido como cotista ele segue para o processo de tomar posse do cargo.

 É importante observar que não há uma transparência com relação a esse procedimento, no meu entender seria mais viável, já que se pretende indeferir alguns negros, fazer uma convocação para aferição antes da escolha de vagas, e com o resultado dos aferidos fazer a convocação para escolha de vagas, desta maneira acredito que diminui muito os problemas, pois não dará o sentimento péssimo do candidato escolher o local de trabalho e depois não poder assumir, porém ainda assim pode acontecer algum processo em caso de indeferimento nas cotas. Amanhã o secretário de Educação fará uma Live e vai falar sobre os concursos ATE e CP que não foram homologados, é importante acompanharmos, eu mesmo vou procurar me informar e tentar fazer uma Live no meu canal de Youtube após a fala do secretário, através das análises podemos inferir se o concurso vai homologar ou não, pois até então o que temos são boatos.