O Desmonte da Educação Pública em SP: Professores Sem Aulas e Sem Salário

Sem qualquer respeito pela educação e, pior ainda, sem qualquer consideração pelo ser humano por trás da figura do professor, o governo de São Paulo promove um verdadeiro desmonte no magistério estadual.
Estima-se que entre 20% e 30% dos professores que estavam em sala de aula foram excluídos do processo de escolha de carga horária a que teriam direito. Apesar de permanecerem contratados, encontram-se sem qualquer salário.
A tática não é nova: sem aulas atribuídas, sem professores em exercício e, na lógica do governo, sem necessidade de remuneração. No entanto, se as aulas não foram devidamente distribuídas, a responsabilidade é exclusivamente do governo de SP, que age com descaso e até crueldade diante do sofrimento dos docentes.
Em Marília, cerca de 200 professores estão contratados, mas sem aulas atribuídas e, consequentemente, sem salários. Muitos enfrentam dificuldades extremas, chegando a depender de cestas básicas para sobreviver. Esse cenário revela a degradação do tratamento dispensado pelo governo paulista aos educadores da rede pública.
A estratégia do governo parece ser clara: ignorar o problema até que os professores não suportem mais. Essa política de negligência escancara a falta de compromisso com a educação e com aqueles que dedicam suas vidas ao ensino.
A indignação da categoria cresce. No dia 21 de março, uma greve geral deve eclodir, resultado do descompasso entre o discurso de valorização da educação e a política adotada pelo governo.
Outro fator que revolta os professores é o reajuste salarial de 6,27%, pleiteado há tempos, mas sem qualquer resposta concreta. Além disso, há um aumento de 10,15%, autorizado pelo STF em 2017, que nunca foi implementado pelo governo estadual, prejudicando ainda mais a categoria.
Segundo Gustavo Perez Pereira Andrade, representante estadual da APEOESP, há uma estimativa de mais 190 professores desempregados apenas na Diretoria de Ensino de Marília.
Na reunião da Subsede de Marília, foram discutidos temas como a paralisação prevista para o dia 21/3, o reajuste salarial não aplicado, a perda de aulas por licença médica, o uso das plataformas digitais, a cessão de diretores e a precarização da situação dos professores da categoria “O”.
Diante desse cenário, os docentes avaliam que este é um dos piores governos da história da educação paulista. Desvalorizados, desempregados e sem recursos, muitos professores da categoria “O” dependem das cestas básicas distribuídas pela entidade de classe para sobreviver.
A educação em São Paulo parece afundar como um Titanic e, ao que tudo indica, o governo não pretende lançar nenhum bote salva-vidas.
Anônimo
Quem plantar vento colhe tempestade,os professores no Estado de São Paulo foram os primeiros a votar em peso no Tarcísio de Freitas em demérito a um colega o Haddad , quando foi que um bolsonarista deu valor a educação? Votaram contra si mesmo e colhem o fruto de seus erro.
Anônimo
Eu penso que tem haver com a Secretaria de Educação, pq administrador de empresas não sabe administrar Educação, escolas tem realidades diferentes de empresas de negócios. Aqui PR tbm igual ocorreu e os resultados atuais…
Anônimo
Marília é um caso isolado e tem 200 professores, estagnados, sem salário e com família para cuidar, imaginem nesses estado todo, o montante de professor na mesma situação.
Lembro que uma escola também tem outros profissionais, mas vou citar apenas uma classe de profissionais, os Agentes de Organização Escolar – AOE, são aqueles que dão apoio operacional aos Diretores, Coordenadores, Professores, outros servidores, balcão, e … alunos.
O salário desses é um salário mínimo, que é ” renovado” a cada ano e há mais de 10 anos não tem reajuste.
E o vale coxinha? Só dá pra comer uma coxinha no almoço.
Grande Governador que quer profissionais da educação se lasquem.
Anônimo
Verdade, quem destruiu a carreira não foi ele, isso foi anterior a ele, porém esse aí só conseguiu piorar o que já era ruim
Anônimo
Me arrependo amargamente de ter dado meu voto e da minha família para este governo.
Anônimo
Professor que se preza não dá asas a cobra. O bolsonarismo tem que ser banido. Sem dúvida, esse Tarcísio é o pior governador que o Estado de São Paulo já conheceu, que só sabe “inaugurar” projetos de extensão de linhas de trem e metrô, privatizar tudo a torto e a direito, fingir preocupação com a melhoria da educação e, assim, enganar a massa alienada e ignorante.
Confesso, estou farto de tanto mau caratismo da grande maioria dos políticos deste país.
Anônimo
Pior secretário.
Anônimo
Vão ter que brigar com esse desgoverno truculento q quer vender tudo e aumentar tarifas.
Anônimo
Pois é paulistas e paulistanos escolheram um aventureiro oportunista ao invés de um professor…O interior principalmente votou em peso nesse lixo.Aguente
Anônimo
Meu
Anônimo
Bem feito. Na próxima vota nele novamente. Melhor q o PT neh.
Anônimo
Quando se tem um secretário que não entende de educação e estragou a educação de outro estado e traz ele pra comandar a educação de São Paulo só pode dar nisso…..desrespeito, incompetência, despreparo e muito mais…….
Anônimo
Interessante! Falam em 200 professores desempregados, mas os alunos estão sem aula? São professores contratados para o excedente de aulas, não são concursados. Se não há aula sobrando, não precisa contratar ninguém.
Anônimo
Infelizmente no estado de São Paulo se esse governo se candidatar novamente muitos vão votar nele, aqui não existe lei o Fedo ou Feder tornou a educação numa empresa de telemarketing tem que bater metas ou vamos privatizar tudo, quem tem coragem de apoiar o Bozo não se pode esperar nada e o fim, decadencia, afundou de vezes, professor vai trabalhar em outros estados aqui não dá mais…..
Anônimo
Eu sou uma professora prejudicada pelo novo sistema de atribuição. Vi professores sem experiência em sala de aula, pegar aulas, e eu com pontuação, bati metas, fiz tudo oq a seduc ordenou, mas a diretora n foi com minha fussa, aí ferrou. Sem faltas, documentação todas entregues, bons índices da minha turma, masssss… Hj desempregada, 3 filhos, sem perspectiva, pq dediquei 10 anos pra educação e n tenho qualificação para trabalhar em outra área. To vivendo da ajuda de família.
Anônimo
O governo Estadual reduziu o número de aula. Eram 7, agora são 6 aulas diárias. Quem está defendendo essa situação, não está analisando ou está desinformado. Lembrando tbm que está empresariando as escolas. Onde o professor se tornou um mero fazedor de 1000 coisas. Tirou o direito de cátedra do professor. Tirou O direito de trabalhar e de ensinar.
Anônimo
Meu caro, ha professores categoria O que estao há mais de 10 anos no magisterio. Voce quer que esses professores tenham outro emprego ( profissão) e só se disponibilizem para darem aulas quando o Governo precisar…é isso ?
Anônimo
Logo se vê a total falta de conhecimento sobre o assunto, deveria se informar e até mesmo entender como se dá o processo de ensino aprendizagem, tempos, métodos, vivências, sua estupidez é atroz.
Anônimo
Muito triste ,ver isso acontecendo, que descaso, com o nosso bem maior que e a educação!
Anônimo
Segundo o texto publicado acima,
Anônimo
Segundo o texto publicado acima, isso é vergonhoso para a categoria.
Anônimo
Quando o povo brasileiro vai enterder que sem educação não temos nada! Parem de votar errado, políticos como Tarcisio só querem se dar bem e que o país se dane!
Anônimo
É um descaso mesmo, só cobrança e sem valorização, tudo subindo de preço, só o nosso salário que não.
Anônimo
Então como dizia meus avós cada povo tem o governo que merece, tinha tudo pra mudar mais votaram no Tarcísio tá aí a colheita.
Anônimo
O pior secretário da educação da história da Seduc de SP com certeza
Anônimo
Levar para o Presidente, essas informações, o quê estão passando os professores de São Paulo .
Anônimo
São Paulo nunca pensou na educação, olha o vice presidente da República, Geraldo Alckmin, os professores dizem que ele destruiu com a educação aki, e Tarcisio só veio com a pá pra enterrar de vez. Triste
Anônimo
E o sindicato faz o quê mesmo?
Anônimo
Ele quer deixar o povo bem leigo,(burro)senão ele não tem voto,pessoas inteligente e outro nivel
Anônimo
Só quem está na escola sabe o que estamos passando. E quem está na sala de aula também está com grandes problemas: salas lotadas, sem recursos físicos e humanos minimamente adequados, sobrecarga de trabalho ineficiente,
Anônimo
Quem mandou votar nesse traste !
Anônimo
Que vergonha! Façam algo ! Os políticos estão aí pra lutar pela população, já basta a saúde abandonada agora a educação também ???
Anônimo
São professores contratados…..não são concursados.
Anônimo
O desmonte da educação pública favorece as escolas particulares,e em são Paulo temos muitas,inclusive a maioria dos professores que tem filhos,todos estão em escolas particulares,e vai encolhendo as escolas,apertando alunos em salas cada vez menores,iludindo a opinião pública,escolas lotadas de alunos,mas sem estrutura física,o professor de matemática dá aula de física e vai se sucateando tudo.quem pode vai pra particular,o pobre fica de fora.o cenário ideal é pobre na favela,vivendo de esmola pública e os ricos sugando o erário,com tanta empresa prestando um serviço caro que ninguém vê resultado.
Anônimo
Lamentável tudo isso
Anônimo
Brasil sendo Brasil, aff!!!! Cadê o povo que estavam enchendo as avenidas no Carnaval, este problema não é só dos professores é da sociedade toda..
Anônimo
Teve uma pessoa anônima que falou sobre os efetivos, mentira existe vários efetivos sem aulas em suas disciplinas tendo de completar com outras tipo itinerários, projetos de vidas entre outras, estão fechando salas principalmente a noite, assim implementam estudos online e supletivos com provas e depois deixam algumas escolas com iniciativa privada e todos os professores que adentrarem deram MEI assim o governo não assume gastos algum e suas aposentadorias será o quanto eles recolherem ou o mínimo de praxe. Parabéns para aos colegas da rede que votaram em Geraldo Alkimin e depois a frente eles estão conseguindo, me chamo Rubens Xavier. Sou professor efetivo da rede , em 2018 estava concorrendo nas eleições e mandei vários emails as escolas da capital e do interior me expondo como candidato diversas escolas melhor uma grande maioria digo do interior retornaram dizendo que não era esquerda, achei ridículo, eu era do partido AVANTE e estava sim ajudando a lutar pôr nós professores e classe da educação, hoje já me encontro no partido PSOL apesar de não estar concorrendo apenas apoiando o Querido Carlos Giannazi e seu irmão Celso Giannazi e a Dep Luciana Cavalcante, em 2018 concorri como Prof. Rubens número 7028
Partido AVANTE TB estou no face book
Abraço queridos a nossa luta vai ser grande
Carlos Henrique
Fora os pedágios que ele quer colocar em várias cidades, como circuito das águas por exemplos irá trancar pessoas nas cidades porque não tem dinheiro para ir e vir, gente que usa hospital de outra cidade porque a dele não tem condições….gente que estuda. Por isso são todos iguais, poder pelo poder, aprendam a não se apaixonar por político e de nenhum lado.
Anônimo
Triste essa situação.