Muitas pessoas me perguntam como anda a reforma administrativa, o que esperar dela, será que passa ou não passa. Nunca é demais lembrar que os próprios funcionários públicos cometeram um erro Crasso, por pura falta de informação, um funcionário público votar a favor de políticos, ou politicas neoliberais, é o mesmo que as galinhas votaram na raposa, quem não lembra dos funcionários dos Correios fazendo campanha para o Bolsonaro de Paulo Guedes, e veja a que ponto chegou a situação da empresa pública, ela está em processo de privatização, por culpa dos próprios brasileiros que não sabem votar.
Mas voltando a foco do assunto, quando se fala em reforma administrativa o que se vê é que ela está perdendo forças, e lideranças de oposição já começam a encontrar oportunidades de votos pelo simples posicionamento contra a PEC-32, o ex-presidente Lula vai fazer amanhã um com parlamentares que são contrários à reforma administrativa, a estratégia do PT é se aproximar dos funcionários públicos e influenciar na decisão dos parlamentares que ainda não se posicionaram, e sendo o Lula um nome forte para a próxima eleição isso pode reverberar em votas contra a reforma administrativa.
Outro ponto a ser observado é a resistência do governo em colocar a PEC para votação, nitidamente o governo sabe e demonstra que não há votos suficientes para aprovação da reforma, e tenta ganhar tempo para tentar articular, mas não há articulação nenhuma, o texto é péssimo e o momento não é bom para o governo aprovar nada.
Como a reforma administrativa é extremamente impopular, e muito agressiva com os servidores públicos, os próprios parlamentares, mesmo a favor da reforma temem em colocar isso para votação, pois estamos já a caminho de mais uma eleição presidencial, e os parlamentares sabem que é tempo suficientes para a população esquecer quem votou a favor do desmonte do funcionalismo público.
Outra fator que prejudica a aprovação da reforma administrativa é o enfraquecimento do Governo com o envolvimento do Ministro da Economia, Paulo Guedes, com empresas offshores, recurso utilizado pelo ministro para não pagar impostos. Recentemente a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou requerimentos de convocação de Guedes e do presidente do Banco Central, Campos Neto, que também tem empresa offshore no exterior, conforme o consórcio. E tudo isso enfraquece a base governamental e fica difícil aprovar a reforma administrativa.
Isso é bom para o funcionalismo público, embora tenha votado errado colocando o Guedes lá, vem dando uma sorte grande com esses acontecimentos e a PEC-32 pode ser barrada, ou até mesmo arquivada, aí teremos mais uns 10 anos de paz, no sentido de não vermos nossos serviços públicos serem terceirizados.