O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu a liminar que proibia aulas presenciais nas fases vermelha e laranja em São Paulo e que vetava também a convocação de professores e funcionários nas cidades nesses estágios do Plano São Paulo contra o coronavírus.As aulas presenciais na cidade de São Paulo já estão suspensas por determinação do prefeito Bruno Covas (PSDB), e a rede estadual antecipou o recesso em todas as cidades. Isso não muda.Mas a medida do presidente do tribunal é importante para que seja possível a retomada das atividades após o fim do recesso, no dia 28, afirma o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares.

A liminar derrubada havia sido concedida pela juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi, da 13ª Vara da Fazenda Pública, na última quinta-feira (11).Ela ampliou os efeitos decisão proferida dois dias antes em favor de sindicatos, vetando a convocação de profissionais.Na prática, a liminar inviabilizava o fornecimento de merenda e a entrega de materiais aos estudantes nas escolas, serviços que continuam ativos durante o recesso escolar.

A decisão da juíza Spaolonzi, que atendeu ação protocolada pelo deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL), citava a lotação das UTIs e dizia que professores vinham sendo convocados sem que as instituições de ensino oferecessem as condições de segurança necessárias.Já o presidente do Tribunal, ao derrubar a liminar, afirmou que as decisões governamentais estão amparadas na legislação estadual e citou os estudos que mostram que as escolas podem ser o ambiente mais seguro para as crianças, desde que cumpridos protocolos.

Vemos que eles estão bem por fora da realidade do contágio nas escolas municipais/estaduais/privadas, com o retorno há um mês já houveram muitos casos e muitos com o falecimento das vítimas, que não eram do grupo de risco, ou seja, a escola é uma auxiliadora para a doença, pois não há funcionário de limpeza suficiente e nem funcionários do grupo de apoio escolar.

A única coisa que eles vão querer alegar é, que foi derrubada por conta de estar proibindo a convocações de novos funcionários para a área da educação, mas o que adiada convocar agora novos funcionários se não há vacina, contratar mais gente para ter o risco. Eu sou concurseira e sou muito a favor de convocação, mas para arriscar a vida do pessoal, não sou a favor.

Nós sabemos que têm muitas famílias que dependem da unidade escolar, não é só para o ensino da criança, mas o governo “mão de vaca” que temos, fica difícil, pois se tivesse vacinado os funcionários da educação, seria muito gratificante ir trabalhar com mais tranquilidade e de sabermos que não estaríamos em risco e nem colocando ninguém também.

Que esse governo repense nas atitudes que está fazendo e coloque a educação como prioridade na vacinação, para que nossas crianças tenha o ensino por direito em sua faixa etária, pois essa situação está atrasando todas. Que seus familiares possam trabalhar com a paz no coração e saber que seu filho está aprendendo, se alimentando. E para nós funcionários de que a aprendizagem está sendo garantida a todos.

Deixe uma resposta