Fora dos bastidores o concurso Público da Prefeitura de Diadema ainda tem muitas polêmicas, não bastasse uma prova totalmente mal elaborada, que causou várias alterações no gabarito, chegando a 20% de mudança no resultado da prova, agora tem o calote da banca organizadora Zambini.

Como diversas bancas organizadoras fazem, elas tem poucos funcionários que de fato trabalham diretamente para a banca, normalmente as bancas organizadoras contratam pessoas da região que trabalham em escolas e que possuem pelo menos o nível médio completo de ensino, e a depender da função exercida no dia da prova, a banca exige o nível superior completo, por exemplo, um chefe de sala precisa ter curso superior. Ou seja, as bancas organizadoras terceirizam o serviço de aplicação das provas.

Agora que expliquei brevemente como funciona o processo de contratação de funcionários que aplicam as provas, vamos ao fato que o pessoal contratado pela Zambini vem reclamando.

A Zambini teve que contratar as pessoas as pressas, ela mesma impõe uma prova no meio da pandemia sem nem um tipo de planejamento, em cima da hora e depois tem as dificuldades que ela mesma cria. A banca organizadora precisava contratar muitas pessoas que seriam aplicadores de prova, a um preço de R$ 80,00. O que andam comentando é que a pessoa foi contratada para ser aplicador e no dia teve que exercer a função de chefe de sala, está já é uma das reclamações recorrentes.

Calote da Banca

Conforme explicado a banca contratou as pessoas a R$ 80,00 por dia, e se for pensar, foi um valor muito baixo para aplicação de duas provas. A prova foi aplicada no dia 20 de fevereiro, e até hoje, dia 9 de março a banca organizadora não pagou essas pessoas.

Ela fica fazendo diversas promessas, ora vai pagar no primeiro dia do mês, ora no dia 8 de março, o fato é que ninguém recebeu, e as pessoas estão se sentindo lesadas e já não sabem mais o que fazer, os 80 reais são poucos, mas são delas, houve o trabalho e muito, a prova teve pouco participantes faltantes, o prédio estava lotado e esse pessoal teve muito serviço, os fiscais, os aplicadores, os chefes de sala, todos eles. Outro detalhe, em muitas ocasiões deixaram a sala com uma pessoa só responsável, e essa teve dificuldades até para lanchar.

Os trabalhadores que ajudaram a aplicar a prova no dia 20 de fevereiro em Santo André para o concurso público de Diadema exigem respeito e exigem o dinheiro delas!

Deixe uma resposta