Feder ignora aprovados e diz que pretende lançar novo Concurso Público, SEE-SP

Em entrevista recente à Rádio CBN, o Secretário de Educação do Estado de São Paulo, Renato Feder, anunciou a realização de um novo concurso público para professores em 2026, com a oferta de 10 mil vagas. Segundo Feder, esse certame visa fortalecer a nova carreira docente, que prevê salários entre R$ 5 mil e R$ 13 mil mensais, conforme o desempenho e a progressão na carreira.
A declaração gerou insatisfação entre os candidatos aprovados no concurso anterior, realizado em 2023 e homologado em 19 de julho de 2024. Com validade de dois anos, prorrogável por mais dois, esse concurso ofereceu 15 mil vagas e contou com aproximadamente 290 mil inscritos. Muitos aprovados ainda aguardam convocação, e a expectativa era de que o governo priorizasse a nomeação desses candidatos antes de abrir um novo certame.
A principal crítica refere-se à decisão de lançar um novo concurso com número reduzido de vagas, diante da necessidade estimada de pelo menos 100 mil professores para suprir o déficit na rede estadual. Os aprovados no concurso de 2023 argumentam que a utilização da lista de remanescentes seria uma medida mais eficiente e econômica para preencher as lacunas existentes no quadro docente.
Abaixo, segue um trecho da entrevista de Renato Feder à Rádio CBN, onde ele aborda o novo concurso e outras iniciativas da Secretaria de Educação:
Greve dos Professores dia 25 de abril
Estará entre as pautas do Sindicato a nomeação de professores aprovados no concurso público, essa greve será iniciada no dia 25 de abril com encontro dos Professores no MASP.
As principais pautas da mobilização incluem:
- Reajuste salarial: Os professores reivindicam o cumprimento da Lei do Piso Nacional do Magistério, exigindo um reajuste de 6,27% sobre o salário base, em vez de abonos complementares, que são considerados ilegais pelo sindicato.
- Valorização profissional: A categoria busca melhores condições de trabalho, incluindo a nomeação de professores concursados e a redução da sobrecarga de trabalho.
- Melhoria na infraestrutura das escolas: Há uma demanda por investimentos na infraestrutura escolar para garantir um ambiente adequado ao ensino e à aprendizagem.
A APEOESP destaca que a greve é uma resposta à falta de diálogo por parte do governo estadual, que, segundo o sindicato, não atendeu às reivindicações apresentadas anteriormente.
Antes de publicar essa matéria eu havia feito alguns comentários no Youtube a respeito, segue o link abaixo: